Em 2024, os consumidores portugueses planeiam gastar uma média de 311€, com a maioria das compras a ocorrer na semana anterior ou no próprio dia do evento. A moda mantém-se como a categoria mais procurada.
O cenário para a Black Friday deste ano revela um panorama de compras menos ponderado entre os consumidores portugueses. De acordo com o estudo, a maioria dos portugueses (74%) planeia gastar, em média, 311 euros durante a Black Friday 2024, o que representa um aumento de 7%, comparativamente com a intenção de compra do ano anterior (290€).
Contudo, o valor gasto pode ser superior, já que 38% dos possíveis compradores referem que pretendem gastar entre 301€ e 1 000€ ou mais e 25% planeiam gastar entre 101€ a 300€. Por outro lado, para 17% dos consumidores, o montante previsto ficará abaixo da média, com máximo de 100 euros. Em contrapartida, 24% ainda não decidiram quanto vão gastar, um número significativamente mais alto face aos 11% que estavam indecisos no ano passado.
O estudo ainda revela uma mudança nas preferências de compra dos consumidores. A moda (58%), que inclui vestuário, calçado e acessórios, continua a ser a categoria mais procurada, registando um aumento significativo em comparação com 2023, quando representava apenas 42% das intenções de compra. Seguem-se os eletrodomésticos (37%), os smartphones (28%), os produtos de beleza, cosméticos e perfumaria, (24%) e, surpreendentemente, as viagens (23%), que surgem pela primeira vez no top 5 das categorias mais desejadas. Segundo Jérôme Amoudruz, CEO da blackfriday.pt, “os eletrodomésticos registaram um aumento considerável na procura face ao ano passado, o que pode explicar parte do crescimento do valor médio gasto, uma vez que os produtos desta categoria tendem a ser mais caros”.
74% dos inquiridos planeiam aproveitar as promoções da Black Friday, representando um ligeiro aumento relativamente ao ano anterior. Apesar de um terço dos consumidores iniciar as pesquisas por ofertas um mês antes do evento, o que justifica o Black November, é na semana antes (27%) ou no próprio dia do evento (19%) que metade dos portugueses planeia fazer as suas compras.
Atualmente, a Black Friday não se limita apenas às compras online e, por isso, mais de metade dos consumidores portugueses planeia fazer compras, em Portugal, tanto online como offline (52%) durante o evento. Em contrapartida, 33% prefere comprar online, enquanto 14% opta por lojas físicas. Contudo, de acordo com Jérôme Amoudruz, CEO da blackfriday.pt, “apesar de a maioria dos inquiridos demonstrar interesse por ambos os formatos, foi possível verificar um aumento pelo online e, em contrapartida, uma diminuição pelo presencial".
Embora alguns consumidores manifestem opiniões contraditórias relativamente à Black Friday e à Cyber Monday, a maioria (78%) mantém uma visão positiva destes eventos, o que representa um aumento de +6% em comparação com 2023. A principal razão, mencionada por 70% dos consumidores, é a perceção de que a Black Friday lhes permite poupar dinheiro”.
Por outro lado, o e-mail continua a ser o canal mais importante para 61% dos consumidores, seguindo-se a plataforma da blackfriday.pt (31%), que se tornou tão relevante quanto as lojas virtuais da marca e as redes sociais, principalmente o Instagram (24%), que ainda são uma importante fonte de informação.
Para concluir, Jérôme Amoudruz, CEO da blackfriday.pt, refere que “em tempos de menor poder de compra, as pessoas aproveitam a Black Friday para fazer as compras mais importantes em termos de produtos e categorias, como por exemplo, os eletrodomésticos, razão pela qual o cabaz médio aumenta tanto e as compras são mais planeadas". Por outro lado, o facto de as viagens terem passado a estar no top 5 dos produtos mais procurados, também vem demonstrar que há um maior interesse em apo
O estudo, desenvolvido pela Blackfriday.pt, foi conduzido entre 07 de outubro e 12 de outubro e envolveu 428 participantes portugueses, com idades compreendidas entre os 18 e 74 anos. A pesquisa revelou também que 54% das compras durante a Black Friday serão feitas por mulheres, e a maioria dos compradores está localizado na região de Lisboa (40%).